quarta-feira, 20 de novembro de 2013

"A Alegria do Evangelho" permeando a Nova Evangelização: tema da primeira Carta Apostólica de Papa Francisco


A "Alegria do Evangelho", Evangelii Gaudium,  é o título da primeira carta apostólica do Papa Francisco (segundo documento papal depois de Lumen Fidei, escrita em conjunto com Papa Bento XVI) que será entregue à Igreja no encerramento do Ano da Fé, no próximo domingo, na Festa de Cristo Rei.

Interessante a "Alegria do Evangelho" ser anunciada após a "Luz da Fé" colocada a brilhar no Ano da Fé. "« Eu não te disse que, se acreditares, verás a glória de Deus? » (Jo 11, 40). Quem acredita, vê; vê com uma luz que ilumina todo o percurso da estrada, porque nos vem de Cristo ressuscitado, estrela da manhã que não tem ocaso." (Lumen Fidei, nº1).

Pode se pensar que a esperança e a alegria serão temas trazidos na Carta, como testemunho de fé daqueles que encontraram o Ressuscitado, batizados evangelizadores, protagonistas de uma Nova Evangelização. Ainda, mais uma vez a Igreja evidencia o valor da beleza da arte, como forma privilegiada para a evangelização, pois na entrega simbólica da Carta aos Católicos, que acontecerá no Vaticano, após a missa de encerramento do Ano da Fé, ela também será dada a artistas, que contarão entre os fieis escolhidos para representarem  o mundo católico distribuído nos cinco continentes.

Os primeiros a receberem das mãos do papa a "Alegria do Evangelho" serão um bispo, um padre e um diácono da Letónia, Tanzânia e Austrália, respectivamente. Em seguida, será dada a um grupo religioso, a alguns jovens crismandos, um seminarista, uma noviça, a uma família, a catequistas e outros representantes de Movimentos, enquanto uma versão da carta, em áudio, será entregue a uma pessoa cega.

É necessário receber essa mensagem com o coração aberto e acolher as primeiras palavras de Papa Francisco que continuarão iluminando nossa caminhada, pós Ano da Fé. A "Alegria do Evangelho" deve converter-se em chama que ajudará a manter acesa a "Luz da Fé". "Urge recuperar o carácter de luz que é próprio da fé, pois, quando a sua chama se apaga, todas as outras luzes acabam também por perder o seu vigor. De facto, a luz da fé possui um carácter singular, sendo capaz de iluminar toda a existência do homem. Ora, para que uma luz seja tão poderosa, não pode dimanar de nós mesmos; tem de vir de uma fonte mais originária, deve porvir em última análise de Deus. A fé nasce no encontro com o Deus vivo, que nos chama e revela o seu amor: um amor que nos precede e sobre o qual podemos apoiar-nos para construir solidamente a vida" (Lumen Fidei, nº 4).

Quem desejar aprofundar a narrativa, e nela encontrar as chaves para sua caminhada cristã no mundo atual, sugere-se realizar a leitura e estudo dos três documentos que marcaram o Ano da Fé: Porta Fidei (Papa Bento XVI), Lumen Fidei (Papa Emérito Bento XVI e Papa Francisco) e Evangelli Gaudium (Papa Francisco). Esses documentos compõem um itinerário para a Nova Evangelização e a caminhada individual de cada cristão em meio à sociedade contemporânea. No Ano da Fé, "A fé uniu e permitiu recordar a todos o fundamento do nosso crer: Jesus Ressuscitado, esperança para uma vida nova. Um compromisso ao qual a Igreja é chamada. Crer significa comunicar a outros a alegria do encontro com Cristo. A Exortação Apostólica do Papa, pois, converte-se em uma missão que vem encomendada a todos os batizados para se converterem em evangelizadores." (http://www.ihu.unisinos.br)

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Como você tem aproveitado seu tempo na internet?



Aproveite de uma forma melhor! Reabrimos as inscrições este mês para o curso História da Igreja. Até dia 30 de outubro você pode se inscrever. E a partir do dia 10 de novembro começa a estudar, em CASA!

A internet pode ser sua grande aliada, se você souber usá-la! Aproveite: invista na sua formação humana e espiritual!






sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Amar de forma única e para sempre

"O amor conjugal e familiar também revela claramente a vocação da pessoa de amar de forma única e para sempre e de que as provações, os sacrifícios e as crises do casal, bem como da família, representam passagens para crescer no bem, na verdade e na beleza". Foi o que afirmou Papa Francisco, aos participantes da Assembleia Plenária do Conselho para a Família, na manhã deste 25 de outubro.

Confira na matéria abaixo, da ACI Digital, trechos do discurso do Papa, que relembra o valor e a importância da família para o crescimento humano e da sociedade. "A família é uma comunidade de vida que tem uma consciência autônoma... não é a soma das pessoas que a compõem...", ressaltou o Papa.
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Ao receber nesta manhã os participantes da 21ª Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família, o Papa Francisco explicou que a família está fundada no matrimônio para sempre e é o âmbito natural da vida humana onde as pessoas aprendem a amar.

Em seu discurso, o Santo Padre disse que "a família está fundada no matrimônio. Através de um ato de amor livre e fiel, os esposos cristãos testemunham que o matrimônio, por ser sacramento, é a base onde se funda a família e faz mais sólida a união dos cônjuges e sua entrega recíproca. O amor conjugal e familiar também revela claramente a vocação da pessoa de amar de forma única e para sempre e de que as provações, os sacrifícios e as crises do casal, como da mesma família, representam passagens para crescer no bem, na verdade e na beleza".

Tudo isto, disse o Papa, "é uma experiência de fé em Deus e de confiança recíproca, de liberdade profunda, de santidade, porque a santidade pressupõe entregar-se com fidelidade e sacrifício todos os dias da vida".

"A família é uma comunidade de vida que tem uma consistência autônoma... Não é a soma das pessoas que a constituem, mas é uma comunidade de pessoas", indicou Francisco, citando as palavras do Beato João Paulo II na exortação apostólica "Familiaris consortio"- ao receber nesta manhã os participantes na XXI Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família, que acontece nestes dias em Roma.

A família, continuou o Pontífice, é "o lugar onde se aprende a amar; o centro natural da vida humana... Cada um de nós constrói sua personalidade na família... ali se aprende a arte do diálogo e da comunicação interpessoal". Por isso "a comunidade-família deve reconhecer-se como tal, ainda mais no dia de hoje, quando predomina a tutela dos direitos individuais".

O Santo Padre destacou duas fases da vida familiar: a infância e a velhice, recordando que "as crianças e os idosos representam os dois polos da vida, os mais vulneráveis e, com frequência, os mais esquecidos. Uma sociedade que marginaliza as pessoas idosas renega as suas raízes e obscura o seu futuro".

"Todas as vezes que se abandona uma criança e se deixa de lado um idoso, não se comete apenas um ato de injustiça, mas também se proclama o fracasso dessa sociedade. Prestar atenção aos pequenos e aos anciões denota civilização".

Nesse sentido o Papa reconheceu que se alegra de que o Pontifício Conselho tenha cunhado uma imagem nova da família que representa a cena da apresentação de Jesus no templo, com Maria e José que levam o Menino, para cumprir a Lei, e os dois anciões, Simeão e Ana que, movidos pelo Espírito Santo, acolhem-no como o Salvador e cujo lema é: "De geração em geração se estende a sua misericórdia".

"A 'boa nova' da família é uma parte muito importante da evangelização, que os cristãos podem comunicar a todos através do testemunho de suas vidas: já o fazem, é evidente nas sociedades secularizadas".

"Proponhamos, portanto, a todos, com respeito e coragem, a beleza do matrimônio e da família iluminados pelo Evangelho. E por isso nos aproximamos com atenção e afeto às famílias que atravessam por dificuldades, às que se veem obrigadas a deixar a sua terra, às que estão divididas, às que não têm casa nem trabalho, ou que sofrem por tantos motivos; aos cônjuges em crise e aos que estão separados. Queremos estar perto de todos".

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A Igreja é apostólica

Seguindo a refletir sobre as propriedades essenciais da Igreja, nesta quarta-feira, 16 de outubro, na Catequese na praça de São Pedro, Papa Francisco refletiu sobre a quarta propriedade, a apostolicidade da Igreja, que professamos no Credo.
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Confira na matéria reproduzida abaixo, da Rádio Vaticana, as reflexões do Sumo Pontífice. Ao final disponibilizamos o link do vídeo para conferir a catequese na íntegra.
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Professar que a Igreja é apostólica, explicou Francisco, significa destacar o elo profundo, constitutivo que ela tem com os Apóstolos. “Apostolo” é uma palavra grega que quer dizer “mandado”, “enviado”. Os Apóstolos foram escolhidos, chamados e enviados por Jesus, para continuar a sua obra. Partindo desta explicação, o Papa destacou brevemente três significados do adjetivo “apostólica” aplicado à Igreja.

Em primeiro lugar, a Igreja é apostólica porque está fundada sobre a pregação dos Apóstolos, que conviveram com Cristo e foram testemunhas da sua morte e ressurreição. “Sem Jesus, a Igreja não existe. Ele é a base e o fundamento da Igreja”, recordou o Papa, afirmando que a Igreja é como uma planta, que cresceu, se desenvolveu e deu frutos ao longo dos séculos, mas mantêm suas raízes bem firmes em Cristo.
Em segundo lugar, a Igreja é apostólica, porque Ela guarda e transmite, com ajuda do Espírito Santo, os ensinamentos recebidos dos Apóstolos, dando-nos a certeza de que aquilo em que acreditamos é realmente o que Cristo nos comunicou.
“Ele é o ressuscitado e suas palavras jamais passam, porque Ele está vivo. Hoje Ele está entre nós, está aqui, nos ouve. Ele está no nosso coração. E esta é a beleza da Igreja. Já pensamos em quanto é importante este dom que Cristo nos fez, o dom da Igreja, onde podemos encontrá-Lo? Já pensamos que é justamente a Igreja – no seu longo caminhar nesses séculos, apesar das dificuldades, dos problemas, das fraquezas, os nossos pecados – que nos transmite a autêntica mensagem de Cristo?”
Enfim, a Igreja é apostólica porque é enviada a levar o Evangelho a todo o mundo. Esta é uma grande responsabilidade que somos chamados a redescobrir: a Igreja é missionária e não pode ficar fechada em si mesma.
“Insisto sobre este aspecto da missionariedade, porque Cristo convida todos a irem ao encontro dos outros. Nos envia, nos pede que nos movamos para levar a alegria do Evangelho. Devemos nos perguntar: somos missionários ou somos cristãos de sacristia, só de palavras mas que vivem como pagãos? Isso não é uma crítica, também eu me questiono. A Igreja tem suas raízes, mas olha sempre
para o futuro, com a consciência de ser enviada por Jesus. Uma Igreja fechada trai sua própria identidade. Redescubramos hoje toda a beleza e a responsabilidade de ser Igreja apostólica.”

Após a catequese, o Pontífice saudou os peregrinos de língua portuguesa, em especial os fiéis brasileiros de São José dos Campos, Santos e São Paulo. Em polonês, recordou os 35 anos da eleição à Sé de Pedro de João Paulo II.
Fonte: Rádio Vaticana
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Assista ao vídeo da Catequese de 16/10/2013, clique no link abaixo.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Cristãos sem Cristo

Este texto trata-se de uma tradução de reflexões de Dom Felipe Arizmendi Esquivel, bispo mexicano. O texto trata do perigo do devocionismo e do iluminismo católico, ante a verdadeira fé em Jesus Cristo. Uma boa reflexão para fazermos nosso exame de consciência: Temos sido Cristãos sem Cristo? Um chamado a uma nova conversão...

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SITUAÇÕES

Há crentes que colocam todos os seus esforços para comemorar as festas dos padroeiros da cidade ou bairro com muitos fogos de artifício, flores, música, decoração e outras atividades para as pessoas se divertirem, mesmo com conjuntos caros e melodias mundanas, que contradizem a festa religiosa. Quase não participam na missa, não confessam e nem recebem a Sagrada Comunhão, não se preocupam com a leitura da Bíblia, nem de instruírem-se na fé, eles não se arrependerem de seus pecados. Temos dito que, em vez de gastar tanto, destinar uma parte dos recursos para projetos de caridade da paróquia, ou ajudar a socorrer um pobre prisioneiro injustiçado ser livre, mas ficam bravos e me dizem que eu não entendo seus costumes e quero alterá-los. Mas sim, afirmam serem muito religiosos.


Outros entram nas igrejas e oferecem orações para imagens com muito fervor, eles acendem velas ou candelabros, depositam flores, fazem promessas em troca de pedir algum milagre ou favor. Mas não vêm para rezar diante de Jesus presente, vivo, real e verdadeiro no Sacrário, sob o sinal sacramental da hóstia consagrada. Não ouvimos ou vemos manifestarem o seu amor por Ele, passa despercebido. Eles se ajoelham diante da imagem de um crucifixo, mas não dão ouvidos a Jesus na Eucaristia. Da mesma forma, têm muitas imagens religiosas em suas casas, mas não sentem a necessidade de ir à missa aos domingos, veem isso como um fardo, uma obrigação, ou uma mera devoção para quando tenham tempo, ou quando o desejo lhes apareça. Eles não entenderam o tesouro de vida que temos aqui. Quando falamos dos pobres, nos rejeitam porque dizem que estamos nos metendo na política...

ILUMINAÇÃO
Papa Francisco expressou o assunto: "Encontramos muitos cristãos sem Cristo, sem Jesus.. São cristãos que colocam sua fé e sua religião, o seu cristianismo, em muitos mandamentos devo fazer isso, devo fazer aquilo, porém, realmente, não sabem porque o fazem. Cristãos sem Cristo há muitos, como os que buscam apenas devoções, muitas devoções, mas Jesus não. E, então, te falta algo meu irmão! Te falta Jesus. Se tuas devoções te levam a Jesus, então tudo bem. Mas se ficas só nisso, então algo não está caminhando.

Outro grupo de cristãos sem Cristo são os que buscam coisas um pouco raras, um pouco especiais, os que vão atrás das revelações privadas; desejam um “espetáculo” de revelações, para ouvir coisas novas.  Também os que perfumam sua alma, mas não têm virtudes, porque não têm Jesus.

Qual é então a regra para ser cristão com Cristo? Só é válido o que te leva a Jesus, e é válido apenas o que vem de Jesus. Jesus é o centro, o Senhor, como ele mesmo diz. Um homem ou uma mulher que adora a Jesus é um cristão com Jesus. Porém, se você não consegue adorar Jesus, algo lhe falta. Eu sou um bom cristão, eu estou no caminho de ser um bom cristão, se eu faço o que vem de Jesus ou o que me leva a Jesus porque Ele é o centro. “O sinal é a adoração a Jesus, a oração de adoração diante de Jesus.”

COMPROMISSOS

Seguir a Cristo implica uma dupla dimensão, inseparáveis ​​uma da outra: uma vertical e uma horizontal. O vertical é a relação com Deus, a fé Nele, amá-Lo, ouvi-Lo, servi-Lo, adorá-Lo, se aproximar dos sacramentos, rezar. A Horizontal é a relação de amor aos demais, o serviço aos pobres, o cuidado compassivo para com os que sofrem, a preocupação com a vida digna dos marginalizados, a bondade para com os doentes e idosos, a misericórdia para com os migrantes, a solicitude para com os preso , a proximidade com aqueles que não encontram sentido na vida, a defesa dos oprimidos , a promoção da mulher, em suma, ser um bom samaritano.


Se cultivarmos a dimensão vertical e não a horizontal, a nossa religião é manca, incompleta, não é totalmente fiel ao Evangelho. Se nos dedicamos apenas á dimensão horizontal sem a vertical, podemos reduzir-nos a benfeitores sociais, o que é bom, mas incompleto. E se a dimensão horizontal não é compatível com a vertical, cai no chão: desanimamo-nos, nos tornamos amargos, apenas criticamos e deixamos de amar. Seríamos cristãos sem Cristo."

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Texto de Dom Felipe Arizmendi Esquivel, Bispo de San Cristóbal de las Casas (México)
Tradução livre a partir do texto em Espanhol.
Fonte do original em Espanhol: http://elobservadorenlinea.com/2013/10/cristianos-sin-cristo

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A catolicidade da Igreja e o ser católico

Na Catequese de 09 de outubro de 2013, "ante 60 mil fiéis na Praça São Pedro, o Papa Francisco refletiu sobre o significado da catolicidade e o ser católico. A respeito disso, o Pontífice disse que a Igreja é como uma grande orquestra onde nem todos são iguais e onde cada um enriquece o outro.

Em primeiro lugar, disse o Papa, "A Igreja é católica porque é o espaço, a casa na qual vem anunciada toda a fé, por inteiro, na qual a salvação que nos trouxe Jesus é oferecida a todos... Na Igreja, cada um de nós encontra o que é necessário para crer, para viver como cristãos, para tornar-se santo, para caminhar em todo lugar e em todo tempo".

"A Igreja é católica porque é universal, está espalhada em toda parte do mundo e anuncia o Evangelho a todo homem e a toda mulher... não é um grupo de elite, não diz respeito somente a alguns... não tem trancas, é enviada à totalidade das pessoas, à totalidade do gênero humano. E a única Igreja está presente também nas menores partes desta".

Como terceiro significado de catolicidade, o Papa reiterou que "a Igreja é católica porque é a ‘Casa da harmonia’ onde unidade e diversidade combinam-se para ser uma riqueza".

O Santo Padre utilizou a imagem de uma sinfonia e dos diferentes instrumentos que a interpretam. Cada um com o seu timbre inconfundível e as suas próprias características guiados por um diretor. Assim todos tocam juntos em harmonia, e não se anula o timbre de nenhum instrumento, valoriza-se ao máximo a peculiaridade de cada um deles.

A Igreja é como uma grande orquestra. "Não somos todos iguais e não devemos ser todos iguais -destacou-. Cada um oferece o que Deus lhe deu".

Ao finalizar, o Papa pediu aos peregrinos presentes na Praça de São Pedro, que vivam esta harmonia, aceitando a diversidade: "A vida da Igreja é variedade, e quando queremos colocar esta uniformidade sobre todos matamos os dons o Espírito Santo. Rezemos ao Espírito Santo, que é propriamente o autor desta unidade na variedade, desta harmonia, para que nos torne sempre mais ‘católicos’", concluiu."

Fonte: ACI Digital
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Para assistir a catequese e ter acesso ao texto na íntegra, assista ao vídeo abaixo:

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Ao vivo: Papa Francisco em visita à cripta de Santa Clara, hoje, dia de São Francisco de Assis, acompanhe!

Hoje, dia de São Francisco de Assis, o Papa visita a cripta de Santa Clara.

Acompanhe a visita e Palavras do Papa nesta manhã, assista ao vivo pelo youtube, clique no vídeo abaixo:


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A Igreja é santa (...) e a ela pertencem não somente os "puros", mas também todos os pecadores

Sobre o discurso de Papa Francisco na Audiência Geral de 02 de outubro: "A Igreja é santa (...) e a ela pertencem não somente os "puros", mas também os pecadores..."

Fonte: ACI Dgital

VATICANO, 02 Out. A Igreja é Santa porque sua origem é Deus que é santo e a ela pertencem não somente os "puros", mas também todos os pecadores, inclusive aqueles que estão mais afastados, disse nesta manhã o Papa Francisco na audiência geral que presidiu na Praça de São Pedro ante 50 mil pessoas. 

Refletindo sobre o Credo, concretamente na parte em que se diz que a Igreja é Santa, o Santo Padre disse que "vocês poderiam dizer-me: mas a Igreja é formada por pecadores, vemos isso todos os dias. E isto é verdade: somos uma Igreja de pecadores; e nós pecadores somos chamados a deixar-nos transformar, renovar, santificar por Deus. Houve na história a tentação de alguns que afirmavam: a Igreja é somente a Igreja dos puros, daqueles que são totalmente coerentes e os outros seguem afastados. Isto não é verdade! Isto é uma heresia!".

"A Igreja, que é santa, não rejeita os pecadores; não rejeita todos nós; não rejeita porque chama todos, acolhe-os, está aberta também aos mais distantes, chama todos a deixar-se envolver pela misericórdia, pela ternura e pelo perdão do Pai, que oferece a todos a possibilidade de encontrá-Lo, de caminhar rumo à santidade... Alguém de vocês está aqui sem os próprios pecados? Alguém de vocês? Ninguém, nenhum de nós. Todos levamos conosco os nossos pecados".

A consciência da santidade da Igreja, explicou o Papa Francisco, "esteve presente desde o começo na consciência dos primeiros cristãos, que se chamavam simplesmente 'os Santos' porque tinham a certeza que é a ação de Deus, o Espírito Santo que santifica a Igreja".

Mas, perguntou-se, "em que sentido a Igreja é santa se vemos que a Igreja histórica, em seu caminho ao longo dos séculos, teve tantas dificuldades, problemas, momentos sombrios? Como pode ser santa uma Igreja feita de seres humanos, de pecadores? Homens pecadores, mulheres pecadoras, sacerdotes pecadores, irmãs pecadoras, bispos pecadores, cardeais pecadores, Papa pecador? Todos. Como pode ser santa uma Igreja assim?".

A Igreja é Santa porque "procede de Deus que é santo, lhe é fiel e não a abandona em poder da morte e do mal. É santa por que Jesus Cristo, o Santo de Deus, está unido de forma indissolúvel a esta; é santa porque é guiada pelo Espírito Santo que purifica, transforma, renova. Não é santa pelos nossos méritos, mas porque Deus a torna santa".

Na Igreja, o Deus que encontramos "não é um juiz implacável, mas é como o Pai da parábola evangélica... O Senhor nos quer parte de uma Igreja que sabe abrir os braços para acolher todos, que não é a casa de poucos, mas a casa de todos, onde todos podem ser renovados, transformados, santificados pelo seu amor, os mais fortes e os mais frágeis, os pecadores, os indiferentes, aqueles que se sentem desencorajados e perdidos. A Igreja oferece a todos a possibilidade de percorrer o caminho da santidade, que é o caminho do cristão".

Para concluir o Papa exortou a não ter medo "da santidade, não ter medo de sonhar alto, de deixar-se amar e purificar por Deus... Deixemo-nos contagiar pela santidade de Deus. Todo cristão é chamado à santidade; e a santidade não consiste antes de tudo em fazer coisas extraordinárias, mas no deixar Deus agir. É o encontro da nossa fraqueza com a força da Sua graça".
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Assista ao vídeo completo da Audiência de 02 de outubro de 2013.



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Sou fruto do nosso Movimento!

Neste final de semana, uma nova vida foi feita dom de si para a Igreja, nosso querido amigo e professor João Paulo Veloso abraçou a vocação sacerdotal e foi ordenado padre, na Arquidiocese de Palmas/TO.

Ele teve sua experiência pessoal com Cristo, no GOU (Grupo de Oração Universitário) da UFT, enquanto cursava jornalismo. A partir daquela experiência ingressou e passou a participar ativamente da vida da Igreja através (e na) Renovação Carismática Católica (RCC). 

Assumiu atividades de liderança no MUR (Ministério Universidades Renovadas), posteriormente assumiu a Coordenação Estadual no Ministério de Comunicação da RCC do Tocantins. 

Formou-se Jornalista. Ainda no período de graduação "ouviu o chamado" e começou a trilhar o caminho para o sacerdócio. Cursou Filosofia e Teologia no Seminário Interdiocesano do Divino Espírito Santo em Palmas. 

Enquanto seminarista assumiu a Coordenação Nacional do RENASEM, Ministério para Seminaristas da RCC do Brasil. 

Contribuiu com a Escola Nacional de Formação de Líderes e Missionários e contribui como Professor voluntário no IEAD RCCBRASIL, responsável pelos cursos História da Igreja e Introdução à Liturgia.

É uma alegria para a RCC ver uma vida se transformando e entregando-se a Deus de forma tão generosa. Que esta vocação gere muitas outras!

Agora, como sacerdote, Padre João Paulo Veloso, nos envia sua primeira mensagem e benção sacerdotal, a qual transmitimos a nossos(as) alunos(as), professores(as), monitores(as) e irmãos(ãs) na fé e no carisma:
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"Jurou o senhor e manterá sua palavra: tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem do rei Melquisedec"!

Amados irmãos em Cristo,

Quero agradecer todas as manifestações de carinho da RCC por ocasião da minha ordenação sacerdotal. Sou fruto do nosso movimento!!!! Bendito seja Deus pelo nosso movimento!!

No mês de agosto completei nove anos da minha primeira efusão do Espírito Santo! Nove anos de caminhada com Jesus Cristo, graças a RCC. E agora, nove anos depois, alter Christus, "na pessoa de Cristo"!

É costume que na ordenação sacerdotal, após a unção das mãos, os pais do novo padre desamarrem as suas mãos. Na minha ordenação, preferi que o Pedro e o Murillo (coordenador estadual e coordenador arquidiocesano da RCC), representando a RCC do mundo inteiro, fizessem esse ato e recebessem a primeira benção sacerdotal. No ato, rezamos assim: "Que o Espírito Santo renove o mundo inteiro, que o Espírito Santo renove a face da terra". Sintam-se impactados e renovados por essa bênção neo-sacerdotal! Ela foi para vocês!

Por fim, agradeço de uma forma particular ao meu irmão diácono Heldeir, que esteve comigo desde quatro dias antes da ordenação para me ajudar com os preparativos finais, pela companhia e pela comunhão de coração! Deus o abençoe meu irmão!

Amo vocês, vocês são minha família.

Com minha bênção,

Padre João Paulo Veloso
Arquidiocese de Palmas

Papa Francisco convoca toda a Igreja à oração e jejum em 07 de setembro pela paz na Síria e no mundo

O Papa Francisco anunciou ontem (01/09/2013), em suas palavras prévias à oração do Ângelus, a convocatória a toda a Igreja para um dia de jejum e oração pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro.

"Irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro (...) Convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade. (...) No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h até as 24h, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação Síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo" .

O Papa exclamou que "a humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança e de paz!".

"Peço a todas as Igrejas particulares que, além de viver este dia de jejum, organizem algum ato litúrgico por esta intenção", pediu o Papa.

Fonte: acidigital.com

Assista ao vídeo completo da oração do Angelus e convocação do Papa Francisco à oração e jejum:

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Carta de agradecimento do Papa Francisco a Dom Orani Tempesta pela acolhida durante à JMJ

Texto extraído de do site Rádio Vaticano (19/08/2013)

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O Papa Francisco enviou uma carta de agradecimento ao Arcebispo do Rio de Janeiro D. Orani João Tempesta, pelo acolhimento que lhe reservaram durante as Jornadas Mundiais da Juventude. Nesta carta o Santo Padre agradece em especial a todas as pessoas que colaboram na Rede de Tratamento da Dependência Química que, segundo o Papa, é geradora de esperança e de superação para todos os que são dependentes das drogas tal como pode comprovar no Hospital São Francisco de Assis. Eis a versão integral da carta:

Querido irmão,

Regressado a Roma, não posso deixar de alegrar-me com a recordação dos inesquecíveis dias de minha permanência no Rio de janeiro, que me brindaram com um caloroso acolhimento da parte da população carioca a mim e aos jovens peregrinos vindos do mundo inteiro para a Jornada Mundial da Juventude, para além do testemunho de que a fé é muito mais forte que o frio e a chuva que marcaram grande parte destes dias. Queira Deus, na sua grande generosidade, lhe recompensar, meu querido irmão no Episcopado, juntamente com seus Bispos Auxiliares, bem como todos os membros do Comitê Organizador Local, voluntários e benfeitores que generosamente se empenharam para que a Jornada Mundial da Juventude fosse um acontecimento marcante na História da Cidade Maravilhosa e para Igreja que está no Brasil.






Peço-lhe que também transmita o meu agradecimento para todos os envolvidos com a Rede de Tratamento da Dependência Química, geradora de esperança e superação para todos os chagados por esta mazela, como pude comprovar no Hospital São Francisco de Assis.







Queria ainda agradecer aos moradores da Comunidade de Varginha, juntamente com o seu pároco, pela recepção calorosa e alegre, que me ofereceram, bem como os moradores de Copacabana, que tão generosamente, e não sem sacrifício, acolheram no seu bairro os milhões de fiéis que participaram das celebrações da Jornada Mundial da Juventude. 






Finalmente, desejo dirigir uma palavra especial aos moradores de Guaratiba, que tanto sonharam com as celebrações no Campus Fidei, mas que, por um misterioso desígnio da Providência de Deus, não foi possível realizar-se: queria que eles soubessem que o Papa está muito próximo deles e que reza por cada família daquela vizinhança.







Com estes sentimentos e votos, que confio a Nossa Senhora Aparecida, imploro do Espírito Santo renovada efusão dos seus dons sobre o ministério de Dom Orani e de seus sacerdotes para levarem o seu povo a repousar e saciar-se em Deus, ao conceder a todos os filhos e filhas da queridíssima Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, com menção especial dos idosos e doentes, dos jovens e crianças, a minha Bênção Apostólica e peço que, por favor, não deixem de rezar por mim.




Vaticano, 2 de agosto de 2013.

Francisco

terça-feira, 30 de julho de 2013

Despedida do Papa Francisco - JMJ 2013 - Discurso Despedida

"O Papa vai embora e lhes diz “até breve”, um “até breve” com saudades, e lhes pede, por favor, que não se esqueçam de rezar por ele."

"Continuarei a nutrir uma esperança imensa nos jovens do Brasil e do mundo inteiro: através deles, Cristo está preparando uma nova primavera em todo o mundo. Eu vi os primeiros resultados desta sementeira; outros rejubilarão com a rica colheita!"

"Neste momento, já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, este povo tão grande e de grande coração; este povo tão amoroso. Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas pessoas, saudades do entusiasmo dos voluntários. Saudades da esperança no olhar dos jovens no Hospital São Francisco. Saudades da fé e da alegria em meio à adversidade dos moradores de Varginha. Tenho a certeza de que Cristo vive e está realmente presente no agir de tantos e tantas jovens e demais pessoas que encontrei nesta inesquecível semana." 


CERIMÔNIA DE DESPEDIDA
DISCURSO DO SANTO PADRE
Aeroporto Internacional do Galeão/Antônio Carlos Jobim, Rio de Janeiro
Domingo, 28 de Julho de 2013





Senhor Vice-Presidente da República,
Distintas Autoridade Nacionais, Estaduais e Locais,
Senhor Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro,
Senhores Cardeais e Irmãos no Episcopado,
Queridos Amigos!

Dentro de alguns instantes, deixarei sua Pátria para regressar a Roma. Parto com a alma cheia de recordações felizes; essas – estou certo – tornar-se-ão oração. Neste momento, já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, este povo tão grande e de grande coração; este povo tão amoroso. Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas pessoas, saudades do entusiasmo dos voluntários. Saudades da esperança no olhar dos jovens no Hospital São Francisco. Saudades da fé e da alegria em meio à adversidade dos moradores de Varginha. Tenho a certeza de que Cristo vive e está realmente presente no agir de tantos e tantas jovens e demais pessoas que encontrei nesta inesquecível semana. Obrigado pelo acolhimento e o calor da amizade que me foram demonstrados. Também disso começo a sentir saudades.

De modo particular agradeço à Senhora Presidenta, aqui representada por seu Vice-Presidente, por ter-se feito intérprete dos sentimentos de todo o povo do Brasil para com o Sucessor de Pedro. Cordialmente agradeço a meus Irmãos Bispos e seus inúmeros colaboradores por terem tornado estes dias uma celebração estupenda da nossa fé fecunda e jubilosa em Jesus Cristo. Agradeço, em especial, a Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, seus Bispos Auxiliares, e Dom Raymundo Damasceno, Presidente da Conferência Episcopal. Agradeço a todos os que tomaram parte nas celebrações da Eucaristia e nos restantes eventos, àqueles que os organizaram, a quantos trabalharam para difundi-los através da mídia. Agradeço, enfim, a todas as pessoas que, de um modo ou outro, souberam acudir às necessidades de acolhida e gestão de uma multidão imensa de jovens, sem esquecer de tantas pessoas que, no silêncio e na simplicidade, rezaram para que esta Jornada Mundial da Juventude fosse uma verdadeira experiência de crescimento na fé. Que Deus recompense a todos, como só Ele sabe fazer!

Neste clima de gratidão e saudades, penso nos jovens, protagonistas desse grande encontro: Deus lhes abençoe por tão belo testemunho de participação viva, profunda e alegre nestes dias! Muitos de vocês vieram como discípulos nesta peregrinação; não tenho dúvida de que todos agora partem como missionários. 
A partir do testemunho de alegria e de serviço de vocês, façam florescer a civilização do amor. Mostrem com a vida que vale a pena gastar-se por grandes ideais, valorizar a dignidade de cada ser humano, e apostar em Cristo e no seu Evangelho. Foi Ele que viemos buscar nestes dias, porque Ele nos buscou primeiro, Ele nos faz arder o coração para anunciar a Boa Nova nas grandes metrópoles e nos pequenos povoados, no campo e em todos os locais deste nosso vasto mundo. Continuarei a nutrir uma esperança imensa nos jovens do Brasil e do mundo inteiro: através deles, Cristo está preparando uma nova primavera em todo o mundo. Eu vi os primeiros resultados desta sementeira; outros rejubilarão com a rica colheita!

O meu pensamento final, minha última expressão das saudades, dirige-se a Nossa Senhora Aparecida. Naquele amado Santuário, ajoelhei-me em prece pela humanidade inteira e, de modo especial, por todos os brasileiros. Pedi a Maria que robusteça em vocês a fé cristã, que é parte da nobre alma do Brasil, como também de muitos outros países, tesouro de sua cultura, alento e força para construírem uma nova humanidade na concórdia e na solidariedade.

O Papa vai embora e lhes diz “até breve”, um “até breve” com saudades, e lhes pede, por favor, que não se esqueçam de rezar por ele. Este Papa precisa da oração de todos vocês. Um abraço para todos. Que Deus lhes abençoe!


Fonte: www.vatican.va


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